Lembro a primeira vez que ouvi Interpol. Eu estava no carro de um amigo, e antes que eu visse, saiu: Nossa, o que é isso? Joy Division?
Não, Interpol, foi a resposta meio azeda. Como tudo que vale a pena na minha vida, a primeira impressão foi assim, humm, tá, whatever.
Vários meses mais tarde, estava eu dando bobeira aqui em casa com a Internet ligada, e, hum, vou baixar aquele disco do Interpol, ver qualé.
Paixão à segunda ouvida. E nem é de se estranhar, porque eu adoro música triste. Segundo meu caríssimo S.M., eu sou a única pessoa que ele conhece que ouve um disco inteiro do Roy Orbison sem cortar os pulsos na seqüência. Ah, sim, odeio "Pretty Woman" com todas minhas forças.
Vê lá se Interpol não vem bem a calhar. Mas já que falamos no assunto, acho que vou também pegar umas coisas do Joy Division por aí.

Antes que eu me esqueça: indie é a mãe.