30.8.04

Metáfora, manja?
Hoje lembrei do caso do carro em San Jose. Tinham me deixado com o carro alugado, um automaticão daqueles bem americanos, e precisei sair com ele. Me mostraram bem maisoumenos como dirigi-lo, eu nunca tinha sentado no banco de motorista de um daqueles. Tirei do estacionamento e lá fui eu.
Foi só sair que começou um barulho de aviso, um blenblenblenblen insuportável, a luz de breque estava acesa, e eu não fazia idéia de onde era o maldito freio de mão. Era isso, claro, mas quem disse que tinha uma alavanca como qualquer carro decente? Não sabia onde era, não tinha jeito. Tinha um pedal meio suspeito, mas o manobrista do hotel tinha me avisado que aquilo era pra abrir o capô. E eu não ia arriscar um capô aberto no meio da highway. Foram uns vinte quilômetros de blenblenblen, andando a meio por hora, a cabeça chegava a doer. Quando finalmente cheguei, estava quase louca, querendo largar tudo, o motor quase fundiu.
Moral da história: andar com o freio de mão puxado é um saco, sim, mas não é sempre que eu vou saber como soltá-lo.

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