Back to the high life again
Pois é. Voltei a rodar bolsinha. Não literalmente, pelamordedeus. Mas trabalho é aquela coisa: se fosse bom a gente não ganhava dinheiro para fazer. Tem que ter alguma compensação: se não pessoal, pelo menos, financeira. Na atual fase da minha vida, a financeira, principalmente. Não estou mais disposta a sacrificar minha qualidade de vida por qualquer coisa, qualquer emprego, qualquer salário.
Em outras épocas, eu insistiria até o fim, ficaria preocupada em sair. Hoje, não. Porque começo a ter uma visão muito clara do que quero e não quero para o meu futuro. Antes, eu estava à deriva, levada pela maré. Agora, eu posso até ter saído do barco, mas carrego uma bússola. Posso até remar sem destino por um tempo, mas sei aonde quero chegar. E isso faz toda a diferença do mundo.