Antes, eu era um mulher normal. Gostava de bater perna em shopping, olhar vitrines, vasculhar araras. Hoje, não. Fujo de brechós, uso roupa até furar, só encaro estacionamento em última necessidade, entrava e saía de uma C&A chispando. Oscar Freire, então, é pelo exercício de andar e só. No máximo, um sorvetinho na Haagen-Dasz.
Aí cismei que precisava de roupa para trabalhar. Qualquer roupa, não, tops, quem sabe uma calça. Armei-me de coragem, fui em duas lojas que eu gosto, deixei os tubos lá, mas resolvi o problema. Cheguei nas vendedoras, pedi o que precisava, experimentei e ainda levei algumas coisas em duas cores diferentes. Bem pá-pum. E não pretendo fazer isso de novo tão cedo.
Só pode ser alguma disfunção hormonal.
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