28.8.06

A saga dos banheiros
Primeiro, era cerâmica normal. De repente, umas peças pequenas, branquinhas, tipo 10x10, já que 15x15 não existe mais. Mas não tem desse tamanho com a dureza necessária para piso, e eu cismei que piso e parede tinham que ser da mesma coisa, então esquece.
Aí eu fui pro granilite. Mas o preço também não compensava.
Ok, ok, fui vencida, pastilhinha. Mas de porcelana, porque de vidro, pelamordedeus, não, né. Além de cara, todo mundo tem, e adeus o ar retrô que eu queria dar aos banheiros. Pastilhas daquelas bem fosquinhas, clarinhas, uma cor para cada um.
Quatro "home-centers" de diferentes bandeiras mais tarde, acho as benditas.
Olha, moça, essas só com entrega para no mínimo quarenta dias. Não tem estoque na fábrica, sabe. E beeeem mais caras que o granilite cuja relação custo/benefício eu já não tinha achado grande coisa. Tipo o dobro.
Aiiiiiiiiiiiiiii.
Mas aí eu olho para o lado: venda especial de pastilha de vidro, branquinha leitosa, por um terço da tal fosca dos meus sonhos. Jamais vou achar de novo tão barata. Penso, repenso, faço conta, ligo 287 vezes para o amigo arquiteto, negocio umas parcelas no cartón. E levo 30 metros quadrados de uma vez, vou fazer os dois banheiros iguais e dane-se. E já fico achando que vai ficar melhor mesmo, o banheiro precisa ser o mais claro possível por causa do tamanho e do teto rebaixado, deixa a cor para as toalhas, etc, etc, etc.
Sim, preciso de todas as desculpas esfarrapadas do mundo para o fato de todas minhas convicções estéticas sucumbirem tão facilmente diante de uma boa promoção.

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