19.10.06

Carta aberta ao senhor Eduardo Lorenzetti Marques e seus sócios
Eu gostaria de saber se o senhor está ciente que seus funcionários (o gerente inclusive), há alguns meses, colocam música alta e de péssimo gosto para se entreter enquanto preparam o estabelecimento comercial de sua propriedade para abrir para o almoço, nas manhãs de sábado e domingo. O fato também anda se repetindo ultimamente tarde da noite durante a semana, provavelmente enquanto fecham a casa. Sim, porque não acredito que clientes de um restaurante deste gabarito peçam para ouvir Shakira, Christina Aguilera, Madonna e as-sete-melhores-da-jovem-pan no último volume. Sei disso porque um fenômeno acústico faz com que tal repertório seja ouvido de maneira clara e inesquecível nos meus aposentos. Quase como se eu estivesse ali, com eles, esfregando panelas, arrumando mesas, abrindo e fechando o caixa.
Como sua futura ex-vizinha, gostaria de alertá-lo que tais práticas de seus funcionários fazem com que seu estabelecimento, e por conseqüência o senhor e seus sócios, não sejam exatamente bem-vistospela vizinhança. E como boa parte das mesas fica numa área externa, e de fácil acesso pelas janelas dos prédios vizinhos, o senhor bem pode imaginar as conseqüências funestas que uma má convivência pode gerar para sua clientela.
No aguardo de providências,
Sua criada,
N.


[update 10h00 AM 20/10/2006]: O som hoje de manhã está mais baixo, sou obrigada a admitir. Nem me acordaram, ora vejam. Alguém deve ter reclamado. Mas as músicas continuam naquele naipe.

Nenhum comentário: