As flores do ombro esquerdo eu peguei de uma capa de livro. Uma biografia de Maomé, que saiu pela Companhia das Letras.
Era uma foto de um alto-relevo em mármore, lindo-lindo. Não havia crédito nenhum, nenhuma referência de onde era aquilo, quem fez a foto, nada. Não tinha muito jeito de arte árabe, isso não mesmo.
Aí a J., que sempre dá um jeito de passar meses nos países mais exóticos a trabalho e que se inspirou no mesmo desenho para as flores coloridas das suas costas, vai passear pelo Taj Mahal. E descobre o tal relevo lá.
Taj Mahal, claro. Eu devia ter desconfiado.
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