25.9.07

Zygmunt Bauman é um velhinho polonês de 81 anos, que não conhece nem a mim nem a meus amigos. Nem tem como, afinal, ele mora láááá longe, em Leeds, onde leciona Sociologia e analisa como a tecnologia e a sociedade de consumo influenciam a socieade e os relacionamentos humanos.
Ele não nos conhece, mas tem um livrinho genial chamado Amor Líquido. Tudo que gera discussões filosófico-psicólogicas nas nossas mesas de bar está lá: medo de se envolver, priorizar vida profissional, falta de vínculo, insegurança, ansiedade, gratificação imediata, compulsão. Mas o tio Bauman aponta o problema, sem mostrar muita solução, e a gente meio que perde a fé na humanidade.
Aí eu fico à toa num domingo à tarde e resolvo ir no cinema ver uma comédia bem besta. Que tal aquela da loira que engravida do mundrungo? Tio Bauman precisa ver esse filme. Dá, por um minutinho, esperança que a gente consiga sair desse melê em que se enfiou.

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