9.1.08

Eu sou o tipo de pessoa que leva a avó para passar o final de ano em Las Vegas com as primas búlgaras.
Não joguei (tá, umas doletas no caça-níquel), não bebi (tá, bebi um pouco), não casei (mas não é que o povo casa lá mesmo?), passei um reveillon super família (mesmo com montes de festas com gente do naipe de Pamela Anderson, Mariah Carey, Paris Hilton e outros seres humanos da melhor qualidade). Vi musicais (Love, do Cirque du Soleil com música dos Beatles, é simplesmente perfeito), fui num canyon, fiz comprinhas e vi muito, mas muito neon.
É o templo da cafonice? Mas sem dúvida -- meu hotel tinha uma miniatura da Torre Eiffel, outro tem uma reprodução de esfinge, sem contar a versão supersize de palácios romanos, vilas toscanas, castelos medievais, miniaturas de Nova York, e por aí vai.
Só adulto e velho? Magiiiiiiiiiiiiiiina. Cheio de carrinhos, crianças de colo, pirralhos correndo entre as máquinas. Lógico que eles não jogam, e acreditem, os cassinos tomam muito cuidade com isso.
De maneira geral, é uma cidade feita para gastar dinheiro: jogando, comendo, comprando, assistindo a shows, até construindo mais cassinos -- uma senhor canteiro de construção, aquele Strip.
Duas semanas é bastante tempo ali -- mas com uma senhora que não aguentava visitar mais que dois cassinos por dia, não ficamos sem o que fazer nenhum dia.
Vou de novo fácil --- mas não sem antes treinar um pouco de 21 e pôquer que é para arrasar nas mesas dos cassinos.

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