AKA
Quando eu era pequena, meu pai me chamava de Pupi, por causa de Puppe, a palavra alemã para boneca. Meu avô me chamava de Moteck, "amorzinho" em hebraico, turco ou em alguma outra língua exótica que ele adorava estudar.
Minha avó e o resto da colônia sempre me chamou de Natí, fazendo o T soar mais como D. A minha ex-quase-madrasta Beth também as segue, por ter um sotaque curitibano bem forte.
Meu tio me chama pelo nome completo ou "sobrinha predileta"(a ironia é que eu sou a única). Minhas primas búlgaras berram: "NATASHKA!!!!!"
L. me chama de Naná, alguns poucos me chamam de Nats ou Néts. Aqueles apelidos melosos de namorado, eu adorava dar; só uma vez me deram, e eu morro mas não conto qual era.
Pro resto do mundo eu sou Nat ou Natch, pronunciado conforme onde nasceu.
A A.P., amizade de 30 anos, vixe, é a única pessoa em todo o planeta que eu deixo me chamar de Ná, porque ela é Ná para mim também, então fica Ná daqui, Ná de lá. Se eu deixo qualquer outra pessoa me chamar de Ná, é porque não considero amigo. Simples assim.
Um comentário:
mentira, tem gente que eu deixo que considero amigo. mas mesmo esses vão receber um toque logo mais.
Postar um comentário