A gente passa tanto por isso que acha que se acostuma, à notícia que dá um soco no peito de tirar o peito, a pensar em tudo que queria ter feito e dito e que não vai mais acontecer, à sensação de desnorteamento, à necessidade de falar para alguém, dizer em voz alta, tornar realidade: "Ele morreu".
Eu já passei tanto por isso, já senti a dor de ver alguém querido jogando a toalha, desistindo da vida, esperando o pior acontecer, que achei que estava acostumada. Mas não, a gente não acostuma.
E tudo que posso fazer agora é desejar que ele descanse em paz. Era o que ele mais queria, mesmo.
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