A Ana escreveu um lindo post sobre seus recém descobertos cabelos brancos. Foi engraçado, porque já trocamos tantas dicas e palpites sobre cores e tinturas, e nunca atinei com o fato dela pintar porque gosta, não para disfarçar seus brancos.
No meu caso, se não fossem os brancos, acho que nunca teria pintado o cabelo. Os brancos apareceram quando eu tinha 22 anos, pouco mais de duas décadas de vida. E vieram sem timidez nenhuma, bem na frente, na risca do meio do cabelo que eu usava. Se deixasse, e mantivesse os cabelos longos, viraria um projeto de Lily Munster.
(Sempre achei que a Morticia Addams tinha a tal mecha grisalha, mas o Google acabou de desmantelar esse mito).
Mas a Ana, linda, disse que quer cultivar seu coque Zilka Salaberry a partir de agora. Uma colega de trabalho, a A., é chiquérrima com seus cabelos brancos bem cortados e cuidados.
Mas isso não é para mim. Pelo menos, não por enquanto. Eu não fiz por merecer todos esses grisalhos que a vida já me deu. Um dia vou exibi-los toda orgulhosa, com um corte chanel e roupas da Huis Clos, mas por enquanto eles estão escondidinhos, bem quietinhos, atrás de uma camada de tintura castanha-médio-acinzentada.
2 comentários:
Sulfúrica, você seria a Lily Munster mais linda desse mundo. Lembranco que você é sim, projeto de uma certa outra dona Lily, with or without the whites; não tem tinta que nos tire dessa rota. A propósito esse seu novo castanho ficou bem bom, einh? Onde você fez mesmo?
No L'Officiel III, da Oscar Freire, com o Nando.
Meu jeito de ter cabelo preto sem ter cabelo preto. :)
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