Ouvi a vida inteira: "Coloca a meia, menina!" e a vida inteira teimei em seguir de pés gelados. Até que coisa de poucas semanas atrás, fui obrigada a admitir que meus pés são sim uma das partes mais importantes do meu corpo, e que era melhor meu cérebro reconhecer isso.
Entre os vários insights veio o que eu não consigo dormir de pé gelado. Não importa se o resto do corpo está na temperatura ideal; se o pé não estiver quentinho, eu não pego no sono. Fiz o teste no domingo -- me enfiei na cama às 23h30 e até 3h estava lá, rolando, cochilando de leve, sem realmente apagar. Foi só me render e colocar a meia que zzzzzzzzzzz. Levei até bronca da médica que está me desentortando: "Não briga com a meia, menina".
Ok, não vou brigar mais com a meia. Estava resolvida a me render a mais esse sinal da terceira idade chegando, quando ontem o corpo resolveu contra-atacar: cheguei de um show, me arrumei para dormir, coloquei a maldita meia e acordei três horas mais tarde, morrendo de calor, nuca suada e tudo. Tirei e zzzzzzzzzzzzzzz de novo.
Adoro que eu brigo comigo mesma até quando eu tento me render.
Um comentário:
Nunca gostei das benditas meias... E me acontece exatamente o que te acontece... Hump...
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