Então, o Tim
O bacana do Tim Festival, quando ele acontece inteiro em São Paulo, é que tem um climinha de quermesse: shows pequenos, todo mundo se cruza passando de um palco para outro, come, bate papo. Tem gente que eu só encontro lá. No tal Special Edition de ontem, um negócio para 30 mil pessoas, virou show esquemão, bem perrenguento, mesmo. Bateu até arrependimento de não ter gasto um pouco mais e comprado o tal ingresso vip, que permitia ficar no gargarejo. Nem tanto pela proximidade com o palco, mas para ter sossego. Passei da idade de agüentar adolescente bêbado tentando dar um mosh do meu lado.
Mas que feio vaiarem a M.I.A. Eu já tinha avisado que não era grande coisa, mas peralá. Ela foi a mais promovida desse festival, de longe. Não dá para dizer que não sabiam do que se tratava. E realmente, se lá fora ela ganha pelo inusitado, aqui ela não é nem exótica nem familiar, é simplesmente estranha, ainda mais para os trocentos projetinhos-de-roqueiro-indie-precisando-de-nota-no-último-bimestre na Arena Skol.
Kings of Leon, ok, fui dar uma volta, encontrar uns amigos, bom de ver de longe. O Strokes foi show para fã enlouquecido, o que eu não sou, pelo menos deles. E era minha impressão ou o Julian Casablancas estava caindo de bêbado?
Não quero dizer que o Arcade Fire foi o melhor, porque sei que sou suspeitíssima para falar. Mas que foi, foi.
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